quarta-feira, 1 de maio de 2013

E afinal, de que adianta?

São noites mal dormidas, sonhos revirados, esperanças desoladas... A troca de que? De um emprego merda que consta em dormir mal, acordar cedo e trabalhar feito um burro. Reflexo daquela decisão incerta de anos atras que te fez pensar tanto que chegou a delirar... De repente, me vi imersa em perspectivas e um monte de matéria em que eu não achava meu lugar. De fato, porque todos estão esperançosos em mim, porque tem um monte de gente cobrando, A VIDA É DE QUEM AFINAL? Queria poder colocar um travessão no meio de um paragrafo, mais ou menos na metade do desenvolvimento , como um hiato longo, no qual eu coloco meus argumentos pra me convencer por um instante até chegar na resposta certa. Com um tempo você perde toda aquela garra de uns minutos atrás e avança o relógio por uns 20 anos, como vai ser pra sustentar? E a casa, o carro, os impostos? Vai dar pra bancar com esse teu emprego chifrim? Sorrisos vão mesmo compensar a falta de pão, e o trocado, que antes sobrava, vai dar pra durar até o fim do mês? Sempre fui muito calculista e narcisa quando se tratava de decisões, de fato. Nunca parei pra pensar naqueles dois que ralaram um duro só pra me ver ali na reta final, se encaixando no molde dos sonhos, só que não. Eu deveria fazer um tutorial qualquer dia desses sobre como frustrar seus pais em passos simples... E o pior é que mais da metade de tudo o que eu faço e visando agradar alguém,  principalmente eles... Mas isso não vem ao caso agora, certo? Não era pra decisão ser minha? Como conciliar o agradar com o ser feliz? Existe satisfação afinal? Algo em relação a tudo esse ano me faz pensar muito e o pior, vida real não pode ser escrita em redação e eu não posso ter um hiato no meio do desenvolvimento, somente uma boa conclusão.

Ps.: Um concelho, sejam menos confusos que eu!

Musica do Post:

Beijo, Nanda.